segunda-feira, agosto 28, 2006

i get around

Apanhar boleia. Não apanhar. Ir. Não ir. Aqui, convergimos para o mesmo e divergimos no mesmo. Aqui, surpreendemo-nos porque nos encontramos no mais ínfimo pormenor de puxar uma cadeira e fumar um cigarro. E encontramo-nos porque nos entregamos ao que somos. Somos. Aqui. Abram-se latas, jogue-se um king, estique-se o polegar direito arrepanhando muito subtilmente com o esquerdo a saia. Saia-se de casa, ou nunca se saia. Perca-se a nulos, perca-se para cima, ou nunca se perca. Sejamos intermédio, mas sem ser o intermédio. Aqui, dar quatro para baixo ou oito para cima, chegar ao extremo positivo de tão subtilmente descalçar os sapatos e deixar que o chão de queimada crie calos nos pés, por dez dias.
Ou para sempre.

terça-feira, agosto 15, 2006

STOP. O silêncio traduz a falta de palavras para descrever a primeira metade do sol. Over.