segunda-feira, julho 17, 2006
















Hoje fui assaltada por um mar de saudades tuas. Apeteceu-me de repente viajar para dentro de um tecto que abria. Hoje, apeteceu-me ter conhecido o que os últimos tempos deixaram em ti. Hoje, apeteceu-me que tivéssemos vivido mudanças simultâneas no crescer, por perto.
Hoje, faz sete meses que não te vejo.
Irrita-me que a garganta dê um nó ao meu dia. E irrita-me ter tantas saudades tuas, assim, tão de repente.
Mas, acima de tudo, irrita-me ter a vontade tão estupidamente sufocante de te ir buscar a um comboio que, simplesmente,
nunca voltou...