Fim de estudo? Fim de estudo. Começo a magicar monstros nos algarismos do caderno: depois de uma semana intensamente matemágica, é altura de dormir. Altura de sentir finalmente algumas horas de sono passarem-me pelos olhos. A música que ouço já não entra no ouvido como em tempo de relaxe, e começo a derivar tudo o que encontro à minha volta. Tudo é quociente de seno com coseno, tudo é tangente ao delírio da recta de declive negativo que passa exactamente no ponto de abcissa igual à vontade de estudar (negativa) e ordenada igual à vontade de ficar acordada (negativíssima). O resultado é um gráfico com uma parábola com concavidade voltada para baixo, tendente para menos infinito. Estou em declínio, não tenho dúvidas: vou-me deitar. (E como vulgarmente acontece em vésperas de corpo nervoso, vou obviamente sonhar que fiz o teste e tive 3 valores.)