segunda-feira, janeiro 30, 2006

biscoitos de limão para a rosinha


Ingredientes:
- 75 g de manteiga;
- 300 g farinha de trigo;
- 160 g de açúcar;
- Meia colher (café) de fermento;
- Raspa de limão
- Açúcar p/ polvilhar;
- Fim de tarde.

Modo de preparação:
Peneire todos os ingredientes secos e adicione a manteiga. Amasse bastante. Acrescente a raspa de limão preparada pela joana para perfumar. Adicione mais farinha. Adicione ainda mais farinha, mesmo contra a vontade do tomé. Faça bolinhas pequenas e arrume-as em tabuleiro untado pela joana e polvilhado com farinha (demasiada). Coma metade deles antes de irem ao forno (ou, visto que não gosta de massa crua, deixe a joana e o tomé comerem). Asse em forno quente. Deixe queimar.
Rematar:
Arrume-os num tapperware pequeno. Se não couberem, coma os que sobram (já estão cozidos, por isso não tem desculpa!). Leve para uma sala vazia, e traga mais amigos. Divirtam-se a tentar trincar um bocadinho que seja dos biscoitos queimados:)

No fim da noite, leve os seus amigos para casa e façam tostas mistas de pão integral. Não durmam, ou durmam pouco.

Muitos parabéns!

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Esta noite sonhei que tinha entrado para os Tocá Rufar...
E, sem nunca saber muito bem porquê, andava por ali a rufar, perdida entre os sons que nos fazem querer andar verdadeiramente ao seu ritmo. Conheci até uma Catarina e um Pedro, e fiquei a saber que tinha aulas às segundas, quartas e quintas... talvez um dia.
Um sonho.
Um sonho e uma pausa.
Um sonho, uma pausa e um retornar para a matemática, que esta semana vai ser a rufar!

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Don't stop me now
I'm having such a good time
I'm having a ball
Don't stop me now
If you wanna have a good time
Just give me a call
Don't stop me now
'cause I'm having a good time
Don't stop me now
Yes I'm having a good time
I don't wanna stop at all...

(Queen)
...e fugiste. Quando o tempo parecia ser nosso, todo nosso, fugiste. Uma corrida contra o tempo nos últimos dias fez-nos fazer bolos de bolacha, jantar chinês, deambular pela cidade, e fez-me voltar a descobrir o prazer e a vontade que é descobrir-te, descobrir esse teu mundo tão paralelo ao nosso, mas tão nosso.
Ainda te vejo à minha frente nas docas, com esse ar característico que te faz rir enquanto fumas um cigarro. Ainda te vejo ao meu lado a guiar a mil à hora, enquanto juntos gritamos Queen ao mundo, entre palavras de não querer parar, nunca.
Ainda te vejo enquanto juntos dançamos descalços em minha casa, ou enquanto acalmas a zazu, e nos acalmas. Só tu me fazes dar gargalhadas enquanto guias depressa de mais e me sufocas de medo. Só tu apareces e desapareces de surpresa... numa tarde, numa noite, ou numa manhã de sono... Só tu voltas a bater à porta porque um último dos últimos abraços resolveu voltar atrás.
Mostraste-me que custa... de mais. E eu não sabia...
Mas ainda te vejo a olhar-me nos olhos inundados e a dizer-me baixinho:
"é para sempre".

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Hoje assustei-me... Por momentos, pensei que não gostasses de despedidas. Por momentos, pensei que fosses pisar esse teu mundo assim, de repente. Por momentos, pensei que não olhasses para trás.
Mas olhaste, e afinal não nos deixas já. Respirei. Fundo.
Hoje, foi bom de mais voltar a olhar-te nos olhos. Só por mais um bocadinho.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Porque na simples perfeição dos passos encontrei o não pisado, o ar ainda não sacudido pelos meus pés. A dança fluiu, nós deixámo-nos fluir por ela, entre lisboa e peniche. Navegámos de bicicleta, atirámo-nos para o chão porque, ali, não existiam relógios. Ali o tempo parou, parou rápido de mais. Ali, os olhos não se fecharam: fingiram sonos e jogaram waterfall. Entregámo-nos ao desconhecido de sete magníficos num mundo nosso com uma passagem de ano intimamente nossa, de cumplicidade deslocada, dez minutos.
Parámos, respirámos e parámos de respirar. Vivemos, gritámos sorrisos em copos partidos e, quando o ano acabou, voltámos a viver (-nos).
Só que, às vezes, o coração pára de respirar. Para sentir na plenitude (a liberdade de nos dançarmos).
Voltamos?